quinta-feira, 14 de outubro de 2010

salta mais uma

Errei, mais uma vez errei. Troquei pés por mãos, saí catando coquinho ... perdido, feito canino em dia de cambio, mudança, alteração. Sou humano mas mesmo assim me espanto, quantos erros deixados pelos caminhos, atos falhos, mal entendidos ... malditos! Os alvos foram para o infinito, espaços abertos, longínquos ... distantes, farsantes. Farsa-comédia, reza o terço, põe o adereço, me diz teu endereço; eletrônico, anônimo, sinônimo. Errei ao não te dizer, melhor dizer. Errei ao calcular o metro linear, ainda mais no mar. Errei ao acertar teu nome depois de tantos outros proferidos. Errei ao pular de cabeça no vazio, esqueci e fui de barriga ... barrigada, pele ardendo, vermelha, doendo ... pele da cara, cara palída ...
pele de pica, vai e volta, fica ... fica ai parando dando sopa pro azar, que nada, que sopa que nada, vou de cara no jogo, jogo do azar; rolam dados, ops! Números errados, sinal vermelho, estardalhaço. Fatos concretos, abstratos, erráticos ... galácticos ... erros galáticos, imagine errar na posição dos planetas, por estrelas na prateleira, retratos na geladeira. Salta mais uma cerveja, tira ai da geladeira, lá do fundo, mais a esquerda, beleza!

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