quinta-feira, 24 de novembro de 2011

aparvalhado

Hoje,
não vou escrever,
não tô afim não,
sem palavras ... aparvalhado ... estabanado.
Como elefante,
em loja de cristais;
como gigante,
em uma terra,
terra que habitam meros mortais,
como sempre banais:
em suas regras,
suas exigências,
ordens.
Meia volta, volver!
Vuelve!
Venga ca,
ca pertinho,
vou lhe contar,
contar um segredo,
desses cabeludos,
tipo igual novela ... ápice ... cume da trama;
que entre os reclames:
nossos comerciais, por favor?
Compre,
troque,
escambe ... esculhambou ... escambaú,
vai tudo pro escambaú!
Pelos ares,
mares,
muito mares ... tantos lugares,
pra conhecer,
mas não conquistar.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PONTO & VIRGULA

Questionável,
de certa maneira ... questionável.
Um ato ... segundo ... terceiros ... tantos;
peça,
apresentação,
exclamação.

Várias coisas,
uma só,
uma só coisa a se representar;
feito, já feito:
malfeito,
benfeito,
de qualquer jeito,
com defeito ... vim com defeito,
avariado,
quebrado.

Pior,
sem peças de reposição,
nem usadas,
nem roubadas,
nem usurpadas ... uso capião ... uso do pião.

Se acabar, vai acabar.
Continuar, detalhe a acompanhar.
Ai penso;
que quis dizer?
Pra falar a verdade não sei.
Não sei mesmo,
ponto e virgula.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

planando

O tempo ...
se repetindo ...
tac, tac, tac.
Relógio de um só,
sonido,
sem tic.
Apenas tac.
Não passa!
Hoje o dia não passa ...
devagar,
quase parado ... fim de ano,
Vem ai outro,
outro ano ...
novo,
novinho ... zerinho.
Tinindo,
tem que ser tinindo.
Fluindo,
tem que ser fluído.
Crescendo,
precisa ser crescente.
Quem diria,
esperar assim um novo ano ...
sem grandes planos;
apenas sobrevoando ...
planando.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

pedala.

Ansiedade,
doido para já dar o próximo passo.
Calma seu moço ... calminha.
Agora não é hora de pressa,
basta apenas aguardar,
aguardar o desenrolar,
desenvolver de acontecimentos.
Fazer?
Não mais,
já foi feito,
já ta feito.

Curiosidade,
de ver logo o que esta vindo,
será que a sorte vai sorrir?
Espero que sim,
espero mesmo.
To meio cansado,
de sorrisos amarelados,
meio de lado,
desbocado.

Espectativa,
não ia dizer,
mas disse.
Sim, porque não?
Na espectativa ... sempre,
sempre assim na espera,
na banguela,
de magrela ... pelada,
ops,
ia dizer: pedala!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

bate & pronto

Novo email,

clicando,

abrindo,

preparando ... mensagem,

informação,

confirmação;

foi?

Não foi?

Porque?

Não tem desculpas,

não tem escusas,

não tem não.

E la vai,

enviar ... mandar ... comunicar.

Facilidade,

modernidade,

conectividade ... globalidade ... em segundos,

do outro lado do mundo,

rápido,

quase instântaneo,

misturou,

tá pronto;

enviou

e pronto ... bate-pronto.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Zé nenguém

Nem ...

nem te digo:

O dinheiro sumiu,

foi-se em lombo de jegue,

em camelo,

em caranga ... porta-malas;

surgiu,

apareceu junto ao mala,

o mala mais procurado,

e ninguém viu.

Tava assim,

quase de presente,

só faltou laço,

só faltou embrulho ... era entrega.

Daí,

veio outra gente,

meio que por sorte,

meio que por azar ... interceptou,

parou no meio do caminho,

e o negócio melou.

Outra armação,

apenas parte da ação,

do jogo,

da brincadeira ... de bandido ... de mocinho.

Do mesmo jeito,

igual quando era criança,

farsa tosca,

circense,

de esquina ... dos faróis.

Holofotes da polícia,

da mídia,

das casas mais ricas ... iluminam, expõem, encarceram ... zé nenguém ... mais um zé ninguém;

e os peixões?

domingo, 13 de novembro de 2011

bufão

Mea culpa!

Admito,

digo

e repito.

Culpado,

mas sem culpa,

sem culpa nenhuma.

Sou assim,

facetado,

lapidado,

moldado ... em vários lados,

múltiplos,

muitos.

Mas desta forma,

desse jeito,

sou aqui,

junto as palavras,

junto a rimas,

imerso em verdades e mentiras.

Ficção ... luzes, câmera, ação.

Lhe digo,

que gosto de escrever,

simplesmente assim,

ato que me leva distante,

mundos imaginários,

personagens encantados ... protagonista errante,

que erra,

sempre erra o alvo,

sem nenhuma intenção ... predisposição.

Fanfarrão,

um reres fanfarrão ... bufão.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Muitas


Bêbido,

Embriagado,

Emborrachado ... pleno jueves,

Quem diria,

Quem poderia falar,

Mencionar?

Da boca pra fora ... palavras,

Meras,

Sinceras,

Perversas ... versas,

Versos sem sentido,

Falas sem destino,

Favas em qualquer  cantinho,

Me veja as plantas,

Plantadas de qualquer jeito,

Jogadas assim esmo.

Largadas ... avenidas largas,

Por onde passam  veículos velozes.

Somente moda,

Modismo,

Futurismo ... pensemos no amanha,

O que serás você?

Quem serás você?

Como será querer?

E muitas,

Muitas perguntas, questões, indagações ... muitas

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Quase acreditando.

Sou gigante;
em um mundo maior que eu,
bem eu sei.
Minhas passadas cobrem distancias,
que nunca imaginei,
vão longe ... bem perto,
ao alcance,
das mãos,
um toque ... toc toc;
noc noc;
janelas,
portas,
céu ... azul,
azulzinho,
e eu?
Já perdi o caminho,
me perdi no caminho ... a caminho;
indo,
sempre,
sempre indo ... nunca voltando.
Pelo menos nunca igual,
um pouco diferente,
um tanto indiferente ... crescente,
vou aumentado,
de tamanho,
de vivência,
em inocência;
quase criança ... quase acreditando,
quase quase,
por um pouquinho,
um tantinho assim,
por um triz.

sábado, 5 de novembro de 2011

acaba rindo da própria cada


Mundo meu.

Não, não é não;

É não.

Dos espertos,

É dos espertos,

Em parte dos expertos ... famigerada,

Mesquinha Lei de Gérson;

Sempre vantagem,

Sempre na frente ... por cima,

Da carne seca,

Da gente seca ... que resseca ... a mente ... ressaca,

Dor de cabeça,

Mal estar,

Vomito ... Põe pra fora,

Tudo,

coloca tudo,

Nada deixa nada escondido, muquiado.

Joga no vento,

No ventilador,

No condicionador ... de ar,

Refrigerado ... congelado,

No tempo,

No espaço,

Em um orgasmo ... êxtase,

Gozo.

Gozando a vida,

Gozando a cara ... gozando,

De você mesmo;

Mas, sem exagero,

Senão vira piada,

Acaba rindo da própria cara.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

nada sei

Feriado,
dia de branco,
no meio da semana,
segunda sexta-feira;
beleza!
Festeja,
enche a cara,
namora,
da mole ... só de brincadeira.
Deixa,
deixa a euforia tomar conta,
faz de conta.
Faz de conta,
que tudo é bonito,
que tudo é possível,
que tudo é,
tudo aquilo que pode ser,
nem mais,
nada menos;
mesmo.
não estou mentindo,
pelo menos não agora;
em outros momentos,
já é outra história.
Nem vem,
não contar agora,
já me calei ... silenciei ... nada sei ... sei não.