Novo Blog - Espontaneous

espontaneous

Afinal a espontaneidade é uma mera ocorrência!

https://espontaneoustel.blogspot.com/2019/03/intuito-da-coisa.html

Nueva dirección!

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Tell

Tchau!

Putz, acabou! numero 2000 este era o limite que na verdade eu espera demorar um pouco mais, mas não, acabou! rolou até mias um, 2001 com este.

É estranho chegar ao fim, porém este faz parte dos ciclos, tudo nasce, tudo chega a plenitude e depois acaba, morre e morreu. Tchau!

tenho um novo projeto, francamente não sei se tenho condições mas vamos em frente, sempre serão 50% de chances de dar certe e 50 de dar errado, um bom numero.

Acabou
virou história
minha
meus pedaços
meus enigmas
meus símbolos
marcas
de uma fase
que terminou.
Tchau!

Tell

beija eu

Quem avisava
amigo era
hoje
hoje não mais
manda mensagem
post
áudio
avisa assim
a casa caiu
cai fora
fora daqui
deste planeta
dimensão
quero voltar
de onde vim
pra onde vim
cansei daqui
já causei
já fumei
já amei
me reproduzi
quero ir
na verdade
para onde irei
um passo à frente
um portal
um espaço
um tempo
um beijo
antes de ir
volto ai
para te roubar
um beijo!

idea fix

sou mago

faço magia

de forma gratuita

sem fins lucrativos

leio tua sorte

boa-sorte

mala-suerte

te olho

e já sei todos os detalhes

menos os sortidos

esses não me interessam

são descartáveis

inutilizáveis

são digamos

acessório de mal gosto

uns penduricalhos a mais

sou

sou mago

te sinto

te sinto calor

te sinto perfume

te sinto

porra!

sinto que já te conheço

a muito tempo

muito mesmo

me eres familiar

parece até carma

muita

muita calma nesta hora

senão piro

senão viro papiro

de enrolar

não consigo

deixar de te pensar.

fool

o tolo

o tolo é aquece cara

que faz tolices

comente asneiras

sonha besteiras

o bobo

o bobo pode ser da corte

pode ser bobo de nascença

vive fazendo bobeira

um tolo

um bobo

somente assim se explica

este sonhar desmedido

este imaginar sem sentido

de achar

de supor

que anos-luz

são apenas segundos

instantes

muito distante

longe mesmo

e o tolo pensando

que seria possível

alcançar uma estrela

do outro lado do espaço

um outro universo

e o bobo em seus devaneios

nada vendo

nada vendo além do que quer

ver

que bobeira

que tolice

que bobeira

que tolice

bicho

Bicho de goiaba

O pior é achar a metade

O resto já foi

Pela goela abaixo

Entrou no sistema

Virou alimento

Energia

Mas é chato

Mais chato que imaginas

Para o bicho

O pior dos mundos

O fim do mundo

Dele

Afinal se foi

O mundo

O bicho

Pela goela

Pelo ralo

Pelo buraco

Na parede

Um buraco

Um universo

Mundo

Planeta

Dos bichos de goiaba

Que comem tudo por dentro

Consomem

Defecam

No próprio espaço

Que devoram

Somos bichos

Que comem a goiaba.

até parece

esquisito eu sou!
tenho mania de falar de min
e fora isso
melhor deixar pra lá.
deixa quieto
afinal nem tudo
é o que parece
por exemplo esquisito
En español é solo algo exentrico
difícil de encontrar
com suas peculiaridades
nuances
e alguns lances
tipo bola fora
chute na canela
capote
...
nem tudo é o que parece
pode ser somente ilusão
poder ser de verdade
pode não ser nada disso
quem sabe um feitiço
aqueles de feiticeira
não de bruxa
feiticeira
que sem querer te deixa tonto
fazendo tontices
não sabendo onde por as mãos
nem no bolso cabem
gestos dispersos
tornam-se vivas
autônomas
tímidas
mas ainda bem
pois vontade eu tinha
de torcer meu próprio pescoço
...
mas nem tudo
é o que parece.

Criador & Criatura.

Vou dar um pause, neste momento não haverá poesia, vou contar uma história, ou pelo menos tentar. Não sei se ainda consigo escrever sem poematizar. Mas vamos tentar:

Tudo começou com uma carta, na verdades várias; um dia, as cartas pararam e ficaram vários vazios, uns um tanto quanto difíceis de solucionar e outros mais fáceis, então comecei a escrever pois me parecia o mais tangível. Inicialmente foram para variar cartas, ai estas cartas passaram a ter como destinatário eu mesmo e depois disso passou a ser algo que meio que me fugiu ao controle. Depois disso passei um longo período sem escrever, literalmente parei e agora, quer dizer à alguns anos voltei e olha que escrevi pra caralho, bastante mesmo!

Atualmente estou com Mosaicos, mas este já tem vencimento marcado, mais alguns meses acabou. Escrevo este blog simplesmente pelo prazer de escrever, apesar que confesso sentir falta da caneta e do papel. Muito do que escrevo eu realmente gosto, um outro tanto porém desgosto, mas mesmo assim publico, faz parte do jogo, jogo aliás que existe, em meio ao caos, as violações gramaticais, aos verbos indevidamente conjugados, aos sujeitos e objetos fora de lugar, fora de tempo (putz poemetei), lhes afirmo que existe um raciocino, algo racional.

Tenho um problema, quer dizer, alguns. Falemos então deste especificamente: Tenho aversão ao simétrico, preciso de curvas, das tortuosidades e das reentrâncias, não consigo seguir em linha reta, então lembre: o significado básico dos mosaicos, pequenos pedaços formando uma figura ou estrutura maior.

Tchau
Beijo
Tell

mug

Tava ali sentado

Na beirada

De uma caneca de café

Sentindo o calor

Absorvendo o aroma

Sorvendo o liquido

Pensando

...

Ai me vi

Me vi pensando

Um pensamento

Que me levou longe

Distante

Que me levou adiante

Em frente

E cai

Na real

No irreal

Abstrai

E quando novamente voltei a si

Tudo estava diferente

O café tinha esfriado

Seu aroma modificado

E mesmo assim bebi

Bebi lentamente o que pensei

Que tinha pensado

Absorvi avidamente os aromas em minha volta

Senti um calor estranho

Um calor mundano que tomava conta de mim

Dai

Deixei a beirada

E fui lavar a caneca

E a pus pra secar.

sem mente

Tem horas

Ah sim!

Tem horas

Que minha mente

Esta por aqui

Mentando

Mas em outras

Ela sai fora

Mas por educação

Deixa um recado na porta

Fui dar um rolê

Daqui uns poucos

Volto!

Poucos minutos

Dias

Tempo pra caralho

Tempo demasiado

Pra ficar sem mente

Desmentado

Entendeu?

Só não me peça pra desenhar

Agora não vai dar

Não vai rolar

Questão de melhor nem tentar

Vai dar erro

Garatujas

Serão o resultado

Uns rabiscos

Mais nada

Riscos

A torto e a esquerdo

Nada direito.

Mordida!

Disse que não mordia

Mas me mordeu

Nem percebeu

Mas já me havia mordido

Mordeu

E arrancou pedaço meu

Não sei se foi perna

Braço

Fígado

Coração

Foi algo assim

Sem importância

Mordeu

E se quiser

Pode continuar

Mordendo

Arranque outros pedaços

Mastigue

Degluta

Transforme-me

Em outra coisa

Em outro ser

Quem sabe uma planta

Que possa guardar em uma estante

Plantar em um jardim

Comer no almoço

Iniciando assim

Outro ciclo

Outro morder

Outro mastigar

Engolir

Se quiser

Sim pode me devorar

Pode mastigar

Morder

Eu!

Pisando na bola ... pra variar.

Marquei!
Com certeza marquei
Toca
Me fiz de bobo
Calei
Fiquei estático
Congelei
Um fração de tempo
Milhares de anos
Eternamente
Estou igual
Picolé de desenho
Sola de sapato
Cheia de pregos
Furada
Sou uma furada
Sinto tudo
Não deixo vazar nada
Nadica de nada
Que mancada!
Manquei
Manquei da mente
Sai mancado
Sai fugindo
Sai
Fui
Vou
Vou indo
Seguindo caminho
Agora por este desvio
Que me leva longe
Pra longe
Distante
Pensante
Pensando
Em enfiar a cabeça
Num buraco
Ou num saco de papel
(loser)
Que mesmo assim
Sou contente
Contente por saber
Saber que existe
Quem me atormente
Quem me instigue
Quem posso
Sonhar!

Extraño

estranho

...

logo eu

que sou

estranho

fui prá lá

prumas terras de nome nativo

um pé de serra

no meio da mata

ou quase lá

fui

fui mexer com terra

revirar areia

entornar água

na mistura

pisar no barro

colar

o barro

levantar paredes

ou pelo menos

partes dela

fui com o corpo doendo

com os dentes rachando

a mente

se revirando

voltei

com o corpo até que melhorado

os dentes estando iguais

e a mente já entortando

destoando

fui ao Pindorama

vou agora a pindaíba

vou contente

vou sorrindo

por ter conhecido um monte de gente

por ter aprendido um monte de coisas

seguindo

estranhamente a frente

que estranho

eu!

Estranho!

lenga-lenga

Soltam amarras
as ultimas
saltam de fase
enigma
surpresa
susto
tensão
tesão
num mixer
liquidificador
batedeira
ou outro
eletrodoméstico qualquer
frite
asse
triture
faça uma massa
uma torta
bolo
alimentar
se alimente
tome água
cague
mije
em local adequado
privado
privada
a vida
ainda
ainda é vida
ainda caminha
mas agora
mudou de rumo
vai ao encontro
do desconhecido
como todos os dias
cotidianamente
dia-a-dia!

droga

Vou lhe dizer
uma coisa
abuso
eu abuso
da licença poética
bem que tento
mas não consigo
deixar de abusar
afinal
ela está ai pra isso
ser abusada
escancarada
escrafunchada
usada
eu uso
abuso
coisa de lei
não escrita
coisa de rei
absoluto
coisa de ser
um abuso
abusado
abusador
usuário
sim
uma droga
muito ilícita
uma delícia
tesão
além de tudo da tesão
deixa doidão
maluco
de babar na gola
dar pirueta
cambalhota!

Foi levando ... um olá aos lucros.

Haviam apenas restos
Sobraram
Somente pedaços
Pernas
Braços
Pescoços
Lama
Da lama viste
A lama retornarás
E de brinde
Restos de minérios
Uns tantos químicos
Matéria orgânica
Gente
Tinha um monte de gente lá
E nada importou
Ninguém ligou
Acenou
Balançou bandeira
Gritou
Foi muito rápido
Foram apenas 3
Três anos
Para vir abaixo
A vergonha
A tristeza
Morte
Destruição
Matança
Foi uma matança
Uma lambança
Que lambeu
Lambeu a terra
Levou construções
Carregou plantações
Gente
Bicho
Tudo que tinha
Pela frente!

Morro abaixo!

Rasguei o verbo
as consoantes
as vogais
triturei objetos
mastiguei pronomes
devorei a mim mesmo
canibal
antropófago
antropofagia
eu
eu mentia
dizia
dizia coisas
que nunca foram minhas
quase latia
uivava
gritava
um som da garganta
gutural
anal
pum
peido
flatulência
fedor
que sai do corpo
corpo belo
corpo feio
fede igual
não tem jeito
é tudo merda
é tudo lama
lambança
tudo em nome
da ganância!

no rabo!

tonteei
fiquei tonto
rodando
no eixo
na ponta
do queixo
me esgueiro
rasteiro
deixo rastro
destruo
poluo
sujo
tudo em minha volta
cago
e jogo no ventilador
sou imundo
não estou
nem ai pra nada
quero armas
quero matar
bicho
gente
planeta
fodidão
eu sou
sou igual a ti
a tu
você
no espelho
se vendo
se vendendo
prostituindo
dando
o rabo
meu
você tá sendo enrabado!

Círculo.

Ei
On tá tu
Ei
Onde você está
Que não me responde
Não me contesta
Nem me manda
A merda
Cade
Cade você
De quem espero
Tanto
Me diz seu sonho
Me conte
Seus pesadelos
Me faça
Ver
Você
Eu
Eu mesmo
Aqui
Tosco
Tonto
Trôpego
E caio
Caio nos cantos
Caio nos barrancos
Me esfo-lo todo
Me esfodi
Ferrei
De novo
Novamente
Continua
Continuamente
Constante
Constantemente.

libre

impacientemente
te chamo
não escutas
blasfemo
falo palavrões
xingo
cobras
lagartos
um monte de símbolos
desenhos
deixa
deixa que desenho
em teu corpo
com sêmen
meu
meu esperma
espermatozoides
porra
tintura
marca
deixa
deixa que eu marque
teu corpo
com meus dentes
tua alma
com meu ser
tua vida
por existir
deixa
deixa de ladainha
palavras vazias
vadias
minha menta vadia
minha mente vazia
vaga
existem vagas.

Sem tortura!

Ahh se eu pudesse!
Mas espere!
Eu posso!
Tudo que eu quiser
Contanto
Que não prejudique
O próximo
Você!
Sim mesmo a liberdade
Tem seu limite
Para tudo
Existe um teto
Fronteira
Deixa passar
Deixa ir
Os que fogem
Os que não mais
Tem abrigo
Permita
Permita que as massas sigam
Em frente
Que cobrem
O seu quindão
O seu pedaço
De pizza
Que forcem
Os combalidos pilares
Os lares
As igrejas
Esta merda toda
Destruam
Esmaguem
Triturem
Os que destroem
Esmagam
Trituram
Torturam
À Terra
Nossa nave
Planeta.

Chega, já chega!

Queria fingir
Que não me importo
Não estou nem aí
Mas
Não é tão fácil  assim
Me importo sim
Fico puto na verdade
Com as tantas verdades
Que temos
Neste momento
Cada um puxando
A sardinha pro ceu lado
Cabo-de-guerra
Brincadeira
Até parece
Uma brincadeira
Uma roda
Um grupo
Contando anedotas
Rindo à toa
Gargalhando aos montes
Fingimento
Falsidade
Tudo farinha
De um mesmo saco
Bem ralinha
Fraquinha
Um cheirinho
De que vai dar
Merda
Pra todo lado
Na parede
Na vidraça
Ventilador
Joga
Joga mais um pouquinho
De lenha na fogueira
Gasolina no incêndio
Um fósforo apenas
Basta!

que se foda

Venho por meio desta
(carta)
expressar meus sentimentos
para com
você
foda-se
literalmente
f
o
d
a
-
s
e
porra
eu já me perdi
fui ver sagui
na palmeira
tentando
roubar ovos
ou coquinhos
pouco importa
pois levava bicadas
gritos na oreia
ameaças
e agora
já não sei
mais o que ia escrever
então
fico por aqui
e você
vá se foder!

pra sempre!

umas tem preço menor
já outras
nem tanto
quanto?
quanto vale a liberdade
how much?
cuanto?
vale o pensar
o livre
sem amarras
sem pesos
mais leve que o ar
flutua
na minha mente
na tua
vamos mudar
vamos fazer outras coisas
fazendo diferente
do que esperam
de nós
construamos
uma casa diferente
com janelas
portas
garrafas
amasse barro
pise na merda
misture capim
modele
igual massinha de criança
um brinquedo
brinque
bastante
ria
um monte
pense
indefinidamente.

Dedo em riste.

Tenho medo
Ah sim
Tenho medo
Agora de goiabeiras
De facas
Cores
Tenho
Tenho receio
Deste marketing todo
Da caneta comum
De bater continência
Gestos
Sinais que estão por vir
Medidas
E afins
Justificados pelos meios
Próprios
De justificar
A justiça já não mais
Cega
Encherga
Olho eletrônico
Ponto
E vírgula
Reticências
Na outra linha
Corte
De verbas
Pessoas
Matas
Em prol
Dos ganhos
Lucros
Investimentos
Ventos
Que sopram da ignorância
Que chegam fedendo
Exalam bolor
O bolor de antigos dogmas
Das árvores de goiabad
Tons pastéis
Patetas
Lhes mando
Um sinal obsceno.