domingo, 24 de outubro de 2010

lua no mar

Sair por ai, estrada, órbita, lance de escada; que sacada não? Saca só! Somente um passo e voce já não está mais no mesmo lugar, já dizia Science ... já dizia. Dai, que importa se for estrada, órbita ou escada; o lance e este: profundidade, enterrada, driblada; o lance é este e faz, faz a diferença, faz presença ... ausência. Ausente, distante, indiferente; somos assim e pior ao mesmo tempo, no mesmo momento, instântaneo, segmento. Siga as placas, siga a via. Da loucura? Da lua no mar? Do realizar? Loucura estranha, arrebata, atrai e afasta, dilata poros, olhos, narinas. Realizar os sonhos, idealizar destinos, imaginar delírios ... lírios ... chá de lírio, mito? Omito a parte da lua no mar, essa de nada posso falar, dá vontade de seguir, ir mar a dentro ... adendo ... a parte, parte significativa, incisiva, extinta. Ex-tinta, agora não mais, não mais pinta, não mais colore ... a parede, o pedaço, o retrato ... preto & branco, não! Preto, branco e cinza. Preto, no branco e no cinza ... cinzel, martelo, pedra; escultura iniciada, inacabada ... em transformação.

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