quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Brincando

De facto apenas dissertaria palavras, somente escreveria nomes, redigiria sons ainda não disseminados. Isso é tudo! Palavra por palavra, nomes por nomes, sons que se perdem na biosfera ... navega, navega teu barco aflito, por um rio, deserto, nítido; agora imagem, estampa, mosaico. Não! Mosaicos, pois não haveria como produzir, ou melhor: gerar, somente um desenho, serão vários os esboços, inúmeros os rabiscos, diversos traços sem nexo. Sexo, drogas e muito, muito mais, bem além. Não tenho mais limites, preciso ir na frente, pra frente, em frente ...
Enfrente o que te ponho em frente; quebra-cabeça, jogo da memória, brincadeira aleatória, vamos brincar? Amarelinha, esconde-esconde, cabra cega; quem sabe de médico? Nisso era bão, consultei muita filha de vizinha ... deixa de lado, brincadeirinha. Cadeirinha, de balanço, rolimã, gangorra ... não nesta ordem, na verdade sem nenhum ordem. Lá vem o lado anárquico, lutando para surgir, brigando para existir, peleando aos quatro ventos ... nada como uma luta interna, briga de foice, risca-faca, açoite; na mente, a mente ... Semente.
Nasce planta, bicho, gente ... se reproduzem bem estes mundanos ... terrenos ... em terra, mata, janela, sacada. Em todo lado, a todo momento. Serve até de campanha, parece a salvação da pátria, o Mutema da conspiração; mais luta, briga, fuxico, pano. Por debaixo dos panos: grana, poder e fama.
Sei não, talvez seja melhor nem escrever, deixar de lado, não fazer caso; mas continuo por aqui brincando com letras, frases e palavras.

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