terça-feira, 19 de outubro de 2010

caminho

Ambição, ganância, fuxico, filha da putagem; talvez tenha faltado isso. Se fosse assim poderia ter riquezas, iates, carros, luxos, moleza ... talvez tenha faltado isso para ser bem sucedido, famoso, pilantra, rico. Mas abdico; do trono, coroa e demais riquezas; apenas sonho, imagino, construo ... castelos, castelos de areia, castelos de areia na areia da praia, na beira da praia. Lá vem a onda danada levando o trabalho efetuado, me mostra o gráfico, quantos grãos de areia? Qual torre demorou mais a ruir? Qual gota d'água foi mais ágil, mais ferina, ativa; pró-ativa ... ativa ai o cérebro, neurônios e elétricos estrondos; sons do passado e do presente ... ausente, me transporto, teletransporto ... para as palavras, para os escritos ... fugindo ... de mim mesmo, de voce, dos seres humanos. Não me dou ao luxo de seguir este ou aquele caminho, não luxo não! Decidi, em algum momento fazer um caminho; torto, mal feito, estreito. Passa por meio de brejos, talvez até em um momento desses encontro o Schreck; segue pelos desertos frios e quentes; se aprofunda por minha mente, escura, densa e de muitas nervuras ... ruas intrincadas, becos e travessas mal afamadas. E as ladeiras então? Mais ingrimes que Olinda e aquelas tantas cidades de Minas, subida difícil para quedas propensas ... me de o paraquedas, me de uma asa delta, pode ser alfa, beta, gama ... balão de ar flutuando sem destino, não sem destino não, apenas olhando a paisagem, somente contornando a linha do horizonte, indo pra trás do montes.

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