sexta-feira, 22 de outubro de 2010

bácteria

Jogo de corda, pula, puxa, estica, amarra ... no pescoço, na fogueira, na clareira. Quanta besteira ouvimos na atualidade, brigas, protestos, guerras, bácterias ... na lua tem água e prata, que bom, mais um lugar para explorar, esvaziar, pilhar. Tão pilhando a nossa terra, tão extraindo dela o sangue, músculos, carnes; vão deixar somente o osso, vamos roer. Roer osso, madeira, pedreira ... ranger os dentes de raiva, morder os lábios de sede, fechar os olhos de medo; medo de não mais ver floresta, rios, mares e vales. De não mais sentir a brisa do começo do dia, o cheiro do mato, a água e seu sabor abstrato. Bala perdida, invasões, roubos, assassinatos; página policial nos proporcionando um espetáculo dantesco, sempre o mesmo, porém sob um novo enfoque, prisma, visão ... alta definição ... espião, tem um espião por ai te olhando, investigando, averiguando; busca teu passado, presente e mesmo o futuro ... desconfiam, analisam, guardam nas mangas os trunfos, ases e pormenores. Dos assuntos este é dos menores, níveis, deslizes, diretrizes.

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