sexta-feira, 9 de setembro de 2011

errante

Olhos não veem,
coração não sente ...
arreganho os dentes,
pareço ameaçador,
mas não,
apenas sorrio ... frente ao espelho,
sem nada em frente,
pra quem esteja à frente.
Assim sigo,
de outra forma,
não seria eu mesmo,
não seria mesmo.
Outra forma,
como poderia ser?
Melhor?
Pior?
Quem sabe?
Talvez,
em algum momento, eu.
Eu que me perco,
em perdidos sonhos,
esquecidos objetivos ... targets ... alvos.
Acerte no centro,
sempre,
continuamente ... sem parar,
pra que pensar,
apenas faça,
just,
just to it ... não pisque,
não ouse piscar,
suar?
nem pensar.
ousar?
seria demais, o sistema pode desengrenar,
e ir:
sem direção,
a torto e a direito,
a esmo ... eu mesmo.

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