domingo, 6 de setembro de 2015

Estão vivos.

Balanço incerto
para frente
para trás
idas
vindas
marcas deixadas
como retratos
na pele
no tempo
e porque não
no espaço
tudo marcado
assinado em baixo
em cima
de tudo que é lado
pegada
queimada
derrubada
derrubam
derrubam tudo
morro
árvores
gente
destroem
destroem tudo
e nem imaginas quanto
na fumaça se perdeu
na fornalha ardeu
trator deitou abaixo
corta
na raiz
nas pernas
vida
cortam vidas
pela raiz
pelas pernas
comidos vivos.

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