terça-feira, 11 de outubro de 2011

no dedo

Acertei!
O dedo,
com martelo,
certeiro.
Que dor,
veio em seguida,
enxurrada de palavras:
adagas,
pontinhos,
espirais,
barras
e muito mais.
Chingamentos,
palavrões,
maldições;
pra quem não entendeu.
Quer que desenhe?
Desenho não,
sem chances,
sem perdões.
Lateja o dedo,
vejo estrelas,
que dor.
De cotovelo,
de joelho,
não!
De dedo,
meu dedo,
meu querido dedinho,
acachapado por um instrumento ... de precisão.
E olha que nem mirava o dedo,
era outra coisa,
nem lembro ... mas foi no dedo

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