domingo, 15 de novembro de 2015

Sujo.

Alhos
bugalhos
misture tudo
e não chegue a nada
nem do lugar saia
estático
paralisado
amedrontado
dos monstros
de você
de mim mesmo
luto
contra todos
tudo
bestialmente
decepo
arranco
estilhaço
ao meu redor
atrás
a frente
destruo
mundos
cidades
lares
engulo
casas
ruas
carros
e gente
um bocadinho
punhado
povoado
sujo
sujo de sangue
sujo de lama
muita sujeira.

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