terça-feira, 5 de julho de 2016

o melhor que tinha.

Faço uma coisa
paro
faço outra
devagar
sempre
já não precisa mais pressa
estou na banguela
desgovernado
a sessentinha
por hora
quase
um pouco abaixo
vou de mansinho
tenho
tenho pelo menos
o resto da vida
para descobrir caminhos
desvendar segredos
formular teorias
inventar
palavras minhas
escritas
na tela
lançadas pela janela
como pedras
vidro
telhados
subi
fui pra cima
encarando
assumindo
acreditando
no melhor golpe que tinha
em mãos
nas mãos.

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