sábado, 22 de setembro de 2012

Fui!


Cruces ... Credo.
Cruiz
credo!
Num tem remédio,
num tem sossego;
nada disso tem.
Não,
não tem!
Nem vintém,
tostão,
trocadinho ... vou,
vou fazer um trocadilho,
vou bancar o sabido
o esperto.
Sou mais eu,
sou mesmo.
Dono da verdade,
senhor de minhas escolhas,
proprietário de vastas,
vastas extensões
de palavras
frases
versos ... meio que poeta,
meio que pateta,
um tanto quanto sapeca ... brinco,
brinco com tetas,
bulino com a língua
tuas orelhas ... vejas,
veja só
que coisa
coisa mais sem nexo
este verso:
tosco
sem começo
meio
ou fim ... fui!

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