domingo, 18 de dezembro de 2011

um lance

Quase te seguro,
pela cauda,
pelo rabo;
escapou-me aos dedos,
de fininho.
Escapuliu!
De mãos abanando,
fiquei;
a olhar no vazio,
me vi;
a falar sozinho,
aos quatro ventos.
Que vente,
que o ar se esquente,
água desabe,
fogo consome ... degredando.
Construímos,
consumimos,
descartamos,
usamos;
tudo!
Tudo ao seu alcance
e mais ainda,
um pouco fora,
fora de alcance.
O mundo quer outra chance,
quero outra chance,
façamos um lance.

Nenhum comentário:

Postar um comentário