terça-feira, 9 de novembro de 2010

não, não diga!

Engodo,
gordo,
ogro!
Um ogro nojento ... sedento ... com fome.
Me de seu dinheiro!
Que frase estranha, como te soa?
Algo familiar?
Tua vizinha?
Sim, uma frase estranha,
remonta a tempos,
remoe os íntimos,
corroe os líricos.
Arma forte,
destrutiva,
activa.
Da-me tua grana.
Não tão aflita,
não menos proibida; não, não diga!

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